No vídeo abaixo o depoimento da professora Amanda Gurgel em audiência pública no Rio Grande do Norte. Brilhante em suas palavras resumindo o estado de ruína da educação no Brasil.

Pena que em nada mudará a maneira desdenhosa e desrespeitosa com que professores são tratados pelo poder público desse país. Os deputados e a citada secretária de educação daquele estado, que ficaram em silêncio enquanto a professora falava, muito provavelmente já devem ter até esquecido o episódio, se curando do constrangimento que passaram, embevecidos pelo luxo de seus carros importados e casas nababescas pagos com os salários milionários que recebem.



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O projeto do professor Gerson foi colocado em prática no último dia 19 de março. A primeira experiência do "pedalar não polui" contou com a participação de aproximadamente 30 alunos.

O nosso professor de educação física pode contar também com a colaboração de alguns comerciantes locais, para a confecção das camisetas e para a aquisição de equipamentos e brindes. Agradecemos, portanto, a Trapus confecções, a Real peças monark e ao Centrios hotel (grupo Batista da retífica) pelo patrocínio.

Não podemos deixar também de agradecer o cronista esportivo local, muito respeitado pelo seu trabalho, Mota Filho pelo apóio e divulgação do projeto.

Os alunos se envolveram com muito entusiasmo, percorreram o bairro, em suas bicicletas, recolhendo o lixo das imediações, aprendendo, ensinando e divulgando a educação ambiental.

O trabalho admirável do professor Gerson aqui em nosso colégio, nos deixa muito orgulhosos.
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Uma remuneração compatível com a jornada de trabalho, digna, é um sonho antigo dos professores e uma promessa recorrente e nunca cumprida pela classe política.

Mas o professor não quer só dinheiro, queremos melhores condições de trabalho e qualificação profissional. Ainda existem professores que contam apenas com o antigo curso do magistério. Não existe nada que justifique essa situação.

Queremos salas de aula informatizadas, mas antes disso queremos ser capacitados para atuar nesses novos ambientes de aprendizagem.

Esperamos poder cobrar de nossos alunos uma maior dedicação aos estudos, a formação acadêmica, a busca pelo conhecimento. E pra isso temos que estar em condições de fazer essa exigência.

Precisamos resgatar nossa auto-estima e a de nossos alunos, sermos estimulados, nos sentir úteis. Precisamos ver nosso trabalho produzindo resultados.

Não há maneira de imaginar um ensino de qualidade com professores deficientes em sua formação profissional.



Pablo Leones Mugnaini - Professor de história do EJA
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