Cento e vinte dois anos se passaram da assinatura do documento ai acima. As correntes nos pés não existem mais, mas a liberdade tarda a chegar.
O Brasil foi o último país a abolir a escravidão negra. E apesar de toda diversidade racial e cultural celebrada por intelectuais do porte de Gilberto Freyre, o racismo ainda insiste em substituir as correntes.
Um caso recente, que chama atenção pelas circunstâncias, levantou suspeitas de racismo por parte dos policiais militares envolvidos. PMs torturaram até a morte o jovem Eduardo Luís Pinheiro dos Santos.
Em um outro episódio, esse ainda mais recente e também envolvendo a polícia e um jovem negro. Alexandre Menezes dos Santos foi espancado por PMs na frente da mãe e morreu.
A letra de um rap, do qual não me lembro mais o nome do autor, retrata bem essa situação vivida por muitos negros no Brasil: "Dizem que no Brasil não se sabe quem é negro, a polícia sabe".
Pablo Leones Mugnaini - Professor de história do EJA
O Brasil foi o último país a abolir a escravidão negra. E apesar de toda diversidade racial e cultural celebrada por intelectuais do porte de Gilberto Freyre, o racismo ainda insiste em substituir as correntes.
Um caso recente, que chama atenção pelas circunstâncias, levantou suspeitas de racismo por parte dos policiais militares envolvidos. PMs torturaram até a morte o jovem Eduardo Luís Pinheiro dos Santos.
Em um outro episódio, esse ainda mais recente e também envolvendo a polícia e um jovem negro. Alexandre Menezes dos Santos foi espancado por PMs na frente da mãe e morreu.
A letra de um rap, do qual não me lembro mais o nome do autor, retrata bem essa situação vivida por muitos negros no Brasil: "Dizem que no Brasil não se sabe quem é negro, a polícia sabe".
Pablo Leones Mugnaini - Professor de história do EJA
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